4 de out. de 2010

A humanidade de Jesus

Jesus nasceu de Maria, mas foi gerado pelo Espírito Santo. Ele é um Rei, que mesmo sendo uma pessoa, ainda assim é um com o Deus Soberano e o Seu Espírito Santo. Mesmo Jesus tendo essa natureza divina, ele não abandou a sua humanidade.

A idéia de um semideus (filho de um deus com uma mulher) pode vir logo a mente, como a comum história que ilude a humanidade desde a Grécia, Roma e primeiras tentativas de explicação da vida. Jesus Cristo como Hércules. A mitologia da bíblia para a explicação das coisas.

Os acontecimentos milagrosos, ou fatos que determinaram a divisão da história não fizeram, para muitos, de Jesus nazareno o messias, se é que, para estes, a humanidade teria algo como promessa. A questão é que Ele não se adaptou ao nosso padrão de comportamento.

A questão é que a bíblia não nos traz a lenda de um deus que se encantou com uma mulher e se relacionou sexualmente com ela e daí veio a vida para o tão esperado Verbo. A bíblia revela o segredo de uma comunicação entre um mundo totalmente oposto, de propriedades totalmente opostas com o nosso de propriedades físicas e idéias deturpadas.

Era necessidade do mundo espiritual mostrar algo ao mundo dos homens, e era necessidade dos homens saber que eles eram emprestados a este mundo e para isso teria que haver a carne, a dor, as leis físicas e suas propriedades, as características e as leis humanas. Alem das leis espirituais que por traz de tudo regem todas as coisas.

Mesmo Jesus conhecendo a superioridade do mundo espiritual, da eternidade, ele se fez carne e andou em nosso meio, cuidou das nossas feridas e viveu em nosso tempo imperfeito. Embora ele seja Deus e esteja acima de nós, Jesus preferiu se submeter a todas as coisas desse mundo corruptível, comida, roupas, pessoas, sentimentos e dores.

A única lei que a humanidade sempre necessitou era o Amor. O segredo que foi revelado com a vinda de Cristo não era a sabedoria através da razão, isto é característica humana aplicada a este mundo. A intenção dessa comunicação não era só dizer que o mundo espiritual existe, nem explicar nossas duvidas e especulações de mundo, a origem, as coisas, os deuses e outros porquês. A intenção era trazer a propriedade da origem e sustentação de todas as coisas, o Amor puro e simples.

Algumas pessoas agem como se não vivessem nesse mundo. Como se as coisas imperfeitas daqui nãos as atingissem, porque são “santas”. Como se as pessoas, como humanos ou amigos não os importassem, porque são “puros”.

O único que não pecou, o único que era digno não agiu assim. Pelo contrario. Viveu rodeado de pessoas imperfeitas. Sentiu medo e solidão. Chorou com os amigos. Lavou os pés dos seus camaradas.

Ele é o nosso padrão de comportamento. Devemos nos basear pelo que ele falava e fazia. Se o único que realmente foi, é e sempre será santo agiu assim, quem sou eu pra abrir mão da minha humanidade? O mundo espiritual veio a nós nos mostrando o Amor e isso deveria nos bastar.

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